22 de maio de 2011

10% do PIB na Educação

Meu blog adere a campanha lançada pela professora Amanda Gurgel do 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para investimentos na Educação.

LEIA A REPORTAGEM DA PROFESSORA AMANDA GURGEL

Sucesso em um vídeo na internet no qual critica a educação do Brasil, a professora Amanda Gurgel é o retrato do educador brasileiro. Assim como vários de seus colegas, ela está doente. Mas a razão que a levou a adoecer também foi responsável por fazê-la ficar conhecida entre mais de 700 mil pessoas que assistiram o seu vídeo.
O discurso que Amanda, de 29 anos, fez na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte há quase um mês virou sensação na web. No auditório, a professora falou o que vive desde 2002, quando ingressou na carreira. Baixos salários e falta de estrutura são alguns dos fatores que a levaram a ter depressão. No entanto, ela alerta que este é um problema que atinge a maior parte da sua categoria.
- Somos uma categoria profissional doente, do ponto de vista físico e emocional. Há muitos professores que adoecem por causa da carga de trabalho. Existe um alto índice de professores hipertensos, com doenças cardíacas e psicológicas. Também são vários os que têm problemas relacionados à fala [calo nas cordas vocais, por exemplo].
Para Amanda Gurgel, que repetiu o discurso firme exibido no vídeo, o problema cresce por causa da falta de valorização do profissional da educação. Antes de ficar conhecida, ela teve de tirar licença médica. Há três anos, desde 2008, Amanda Gurgel se recupera de um “quadro grave” de depressão, ocasionado pelo trabalho de ter que administrar cerca de 700 alunos.
Dar aula em três períodos diferentes foi a forma que encontrou, na época, para se manter com a profissão pela qual já foi apaixonada.
- O salário mísero faz o professor trabalhar em dois ou três horários. Então, qualquer profissão em que você trabalha tudo isso já está além da capacidade física. Salas de aula superlotadas, com quase 50 alunos. Isso reflete o que é a saúde do trabalhador em educação.
Readaptação
A professora melhorou e há dois anos está em readaptação. Isso quer dizer que ela ainda não pode voltar a dar aulas, mas exerce atividades pedagógicas na biblioteca e no laboratório de informática. Ela relata que até neste momento tem de enfrentar situações difíceis.
- Existe uma perseguição por parte do governo contra os professores que estão em readaptação de função. As juntas médicas dificilmente liberam licenças para eles.
Mesmo assim, ela não se arrepende de ter escolhido ser professora, ainda que pense em trocar de ramo para melhorar sua qualidade de vida.
- Não me arrependo e não me vejo fazendo outra coisa. Mas, às vezes eu penso e me desespero. Também não digo que não vou deixar de ser professora nunca. Entendo que mesmo os apaixonados pela profissão podem precisar mudar, para ter melhores condições de vida. Eu era apaixonada. Tive um sonho que foi desconstruído. Quando entrei na universidade, eu imaginava que ser professor era uma coisa. Na prática, era outra.




27 de junho de 2010

PROJETO: TRÂNSITO - O FUTURO É HOJE!

No dia a dia em conversa informal os alunos trazem histórias que fazem parte da sua vivência onde a violência está presente de forma acentuada.
No espaço escolar, não é diferente. Os alunos transitam de forma inadequada. Acidentes e desentendimentos entre os alunos se tornaram rotina na escola pela forma tumultuada que se locomovem.
Partindo desta questão surgiu a necessidade de um trabalho sistematizado para que os alunos vivenciem práticas que mudem suas atitudes dentro e fora do espaço escolar.

PROJETO NA ESCOLA...
Em reunião pedagógica, foi proposto ao grupo o trabalho com projetos. Alguns temas foram sugeridos pelos professores e equipe técnica. Ficou definido que seria trabalhado o tema Trânsito. E outro trabalho paralelo sobre a Copa do Mundo, por ser um tema que está em evidência. A questão de que o aluno deve participar desde o início do trabalho foi levantada por alguns professores. Ficando assim decidido que cada professor com sua turma iriam listar o que achavam relevante. Cada turma irá percorrer uma linha de pesquisa e no término do trabalho apresentará uma coletânea segundo os temas citados abaixo.



Pré – A/B - 1º A e B: Conhecendo os meios de transporte e sua evolução


2 º ano A/B/C: Valores no trânsito utilidade e praticidade dos meios de transporte


3 º ano A/B/C: O trânsito dentro do ônibus


4 º ano A/B/C: Transitando pelo Brasil


5º ano A/B: Respeitando as leis de trânsito


Para tal realização contaremos com todas as tecnologias existentes na escola. Tais como:


 Computadores


 Internet


 Data show


 TV


 Vídeo


 Aparelho de DVD


 Retroprojetor


 Rádio PHC


 Biblioteca


 Casa de imagens


 Caixa de som/microfone


 Aparelho de Som


 TV escola


 Quadro


 Papéis variados etc.

















9 de novembro de 2008

Manoel de Barros

Local de nascimento de Manoel é Beco da Marinha, à beira do rio Cuiabá.
Ainda criança, o poeta mudou-se para Corumbá, onde viveu boa parte de sua infância, como um típico menino de fazenda, entre os bichos do campo e à beira das rios do Pantanal, o que lhe aguçou a sensibilidade poética, e fortaleceu sua atração pelas coisas miúdas e “decadentes”.
Até 1980, Manuel era praticamente desconhecido, quando teve sua poesia divulgada por Millôr Fenandes, que havia recebido do poeta uma cópia do livro Arranjos para assobio. A partir de então, o pantanelro foi se tornando gradativamente um autor cult nos meios artísticos cariocas e em muitos centros. Hoje, muitos o consideram o maior poeta brasileiro vivo.
Com a morte do pai, ele se mudou definitivamente do Rio de Janeiro para o Pantanal, para administrar as terras recebidas como herança, transformando-se em fazendeiro. A mudança foi boa para seus projetos poéticos, que encontraram no silencio e no sossego do Pantanal o ambiente propício para o desabrochar da imaginação. Atualmente, mora em Campo Grande, e é fazendeiro e poeta, com diploma de advogado, profissão que não exerce.

26 de agosto de 2008

Escola Municipal Padre Heitor Castoldi

Conheça o blog da Escola http://heitorcastoldi.blogspot.com/
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O PAPEL DA LITERATURA INFANTIL NA FASE INICIAL DA ESCRITA
Contar histórias a uma criança pequena é uma atividade bastante corriqueira, nas mais diversas culturas do mundo e em várias situações, tanto no âmbito familiar como no escolar. Como se sabe, essa prática vem se reproduzindo através dos tempos de maneira quase intuitiva. Contudo, alguns estudos já demonstraram o importante papel que as histórias desempenham nos processos de aquisição e desenvolvimento da linguagem humana.
As histórias infantis são utilizadas geralmente pelos adultos interlocutores (sejam pais, professores ou terapeutas) como forma de entretenimento ou distração; já que, pelo senso comum, freqüentemente a criança sempre demonstra um interesse especial por elas, seja qual for a classe social à qual pertença.
Especificamente em se tratando da aquisição da leitura e da escrita, essas histórias podem oferecer muito mais do que o universo ficcional que desvelam e a importância cultural que carregam como transmissoras de valores sociais.